Mulheres com mais de 18 anos estão recebendo auxílio de R$ 750 em junho

Neste mês de junho, o Bolsa Família lança novos benefícios destinados a apoiar mães solteiras, fortalecendo o apoio a este grupo. Esses benefícios são uma parte essencial das mudanças recentes no programa, projetadas para ajudar as famílias a superar dificuldades e garantir o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Os benefícios introduzidos incluem o Benefício Primeira Infância (BPI) e o Benefício Variável Familiar (BVF).

O BPI, especificamente, oferece um valor adicional de R$ 150 para famílias com crianças até seis anos. Já o BVF disponibiliza R$ 50 para famílias com crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, além de gestantes e nutrizes. Interessante notar que esses valores extras são cumulativos e podem beneficiar múltiplos membros da mesma família.

Impacto dos benefícios para as mães solteiras

Os ajustes feitos no Bolsa Família em junho refletem um avanço no apoio a mães solteiras. Com a adição dos benefícios BPI e BVF, as famílias podem agora receber um mínimo de R$ 600 mensais, valor que pode chegar até R$ 1.420 para famílias maiores. Este impulso financeiro é fundamental para garantir a estabilidade e o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes em contextos de vulnerabilidade.

Elegibilidade do Bolsa Família

Para ser elegível ao Bolsa Família, as famílias precisam ter renda mensal per capita de até R$ 218. Por exemplo, uma mãe solteira com três filhos que trabalha como diarista e ganha R$ 800 mensais possui um rendimento dividido por quatro pessoas, sendo esta equação inferior ao limite estabelecido, garantindo assim o direito ao benefício.

Compromissos exigidos das famílias beneficiárias

Para se manter no programa, sem suspensão ou bloqueios temporários, é necessário cumprir alguns requisitos. Como:

  • Realização de acompanhamento pré-natal.
  • Cumprimento do calendário nacional de vacinação.
  • Monitoramento do estado nutricional das crianças até sete anos.
  • Manutenção de uma frequência escolar mínima de 60% para crianças de quatro a cinco anos e 75% para beneficiários de seis a 18 anos incompletos, que ainda não completaram a educação básica.
  • Atualização no Cadastro Único a cada dois anos.

É essencial que as famílias cumpram esses requisitos, pois eles são parte fundamental para o acesso continuado aos benefícios, garantindo um acompanhamento eficaz do desenvolvimento infantil e adolescente conectado às áreas de saúde e educação.

Além dos já citados, outros benefícios como o Benefício Complementar (BCO) e o Benefício Extraordinário de Transição (BET) complementam o suporte oferecido às famílias, garantindo que nenhuma receba menos do que recebia pelo anterior programa Auxílio Brasil até maio de 2025.  Assim, as mães solo podem planejar melhor e garantir os direitos e benefícios destinados a proporcionar maior segurança social e promover a saída da pobreza.

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