Lista reúne os principais golpes envolvendo o PIX: saiba como se proteger

Dados do Banco Central mostram que, em 2023, foram registrados 2,5 milhões de casos de “golpes do PIX” no Brasil. Apesar de o PIX ser o meio de pagamento mais popular no país devido à sua conveniência, essa mesma facilidade também abre espaço para a realização de transações fraudulentas.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) publicou um levantamento que destaca os cinco golpes cibernéticos mais frequentes, nos quais as vítimas são induzidas a realizar um PIX ou uma transferência bancária. A seguir, são apresentados os detalhes de cada golpe e as medidas de proteção recomendadas.

Golpes do PIX

Golpe do 0800: Nesse ataque, os criminosos enviam uma mensagem SMS se passando pelo banco, alertando sobre uma suposta transação suspeita e pedindo que a vítima ligue para uma central de atendimento. A mensagem vem de um número 0800, criando uma falsa sensação de segurança.

Ao ligar, a vítima é convencida a fornecer dados pessoais, realizar uma transação para “corrigir” a situação ou baixar um software espião que dá acesso ao seu celular. A orientação é nunca ligar para números recebidos por mensagens e sempre verificar o número oficial do banco no verso do cartão.

Golpe da Tarefa: Aqui aproveita o desejo de ganhar dinheiro fácil na internet. Os golpistas enviam mensagens via aplicativos como WhatsApp, oferecendo pagamentos por tarefas simples como curtir publicações e seguir perfis.

Em algum momento, solicitam um pequeno investimento inicial ou dados pessoais e bancários sob pretexto de pagamento, mas o valor prometido nunca é enviado. A Febraban recomenda desconfiar de propostas que exigem pagamento antecipado e de promessas de ganhos exagerados. Sempre desconfie de oportunidades que parecem boas demais para ser verdade.

Golpe do Acesso Remoto: Conhecido como Golpe da Mão Fantasma, este golpe leva a vítima a revelar informações pessoais e financeiras para resolver um suposto problema de segurança. O fraudador utiliza termos técnicos para ganhar a confiança da vítima e envia um link para a instalação de um aplicativo que supostamente resolverá o problema, mas que na verdade instala um software espião no celular. A Febraban alerta que bancos nunca pedem para instalar aplicativos via mensagens ou e-mails. É crucial evitar clicar em links suspeitos e ter um antivírus instalado.

Veja também: Golpe do Pix, Phishing e outros: 5 Golpes Online que podem aparecer em 2024

Ataques pelo WhatsApp

No golpe da clonagem do WhatsApp, os criminosos se passam por representantes de uma empresa onde a vítima tem cadastro, solicitando um código de segurança enviado por SMS pelo WhatsApp, sob o pretexto de uma atualização ou confirmação de cadastro.

Com esse código em mãos, os golpistas conseguem acessar a conta da vítima em outro celular e, em seguida, enviam mensagens aos contatos da vítima pedindo dinheiro emprestado via PIX. Para evitar esse tipo de golpe, a Febraban recomenda ativar a “Verificação em duas etapas” no WhatsApp, uma medida que pode ajudar a prevenir a clonagem da conta.

No golpe de engenharia social, o fraudador opera sem usar o número real da vítima. Ele cria um perfil falso usando o nome e fotos da pessoa obtidas das redes sociais. Posteriormente, o golpista entra em contato com os contatos da vítima, alegando ter mudado de número e solicitando dinheiro com urgência.

Uma medida preventiva é tentar entrar em contato com o dono legítimo do número antigo antes de realizar qualquer transferência e manter as redes sociais com configurações restritas para evitar o acesso indevido por parte dos criminosos.

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