Início da La Niña no Brasil: saiba o que muda no clima do Brasil

Os fenômenos climáticos El Niño e La Niña são conhecidos por influenciar drasticamente o clima global, incluindo o Brasil. Enquanto o El Niño se caracteriza pelo aquecimento das águas do Pacífico e tem impactos marcantes na temperatura e precipitação, o La Niña, conhecido por seus efeitos opostos, está a caminho, segundo as últimas análises dos institutos de meteorologia brasileiros.

Recentemente, o país sentiu fortemente os efeitos do El Niño, com um ano marcado por altas temperaturas e secas severas em várias regiões, enquanto outras sofreram com inundações recordes. Agora, com a transição para La Niña, novas mudanças climáticas estão previstas. 

Qual foi o impacto do El Niño no Brasil recentemente?

O fenômeno El Niño, que começou em junho do ano passado e perdurou até meados de 2024, desencadeou uma série de eventos climáticos extremos no Brasil. Durante esse período, vários estados enfrentaram longos períodos de seca, enquanto o sul do país lidou com inundações devastadoras que afetaram milhares de pessoas e causaram prejuízos significativos.

Como o La Niña irá afetar o clima brasileiro?

Após a fase de neutralidade climática entre julho e setembro deste ano, espera-se que La Niña comece a influenciar o clima no Brasil. Esse fenômeno é tipicamente associado a um resfriamento das águas do Pacífico, o que pode levar a um aumento nas precipitações em algumas áreas e um tempo mais seco em outras.

Antecipação para o inverno e primavera

Os especialistas do Climatempo preveem que os primeiros impactos de La Niña serão notáveis já no próximo  inverno. Espera-se que a estação tenha menos chuvas que o normal e seja acompanhada por um clima predominantemente seco, que poderá persistir até o início da primavera. Tais condições favoráveis à formação de ondas de calor são algo para se observar meticulosamente.

Projeções climáticas para o Sul, Sudeste e Norte durante a La Niña

  • Sul: Menos chuvas e temperaturas dentro ou abaixo da média, com aumento na frequência de massas de ar frio.
  • Sudeste: Aumento no número de dias frios a partir de agosto, alternando com períodos de calor acima do normal.
  • Norte: Espera-se um aumento das chuvas, ajudando a aliviar as condições secas recentes.

A transição do El Niño para La Niña marca uma mudança brusca no padrão climático que pode afetar não apenas o meio ambiente, mas também a economia e a vida diária dos brasileiros. É fundamental que as previsões e alertas climáticos sejam acompanhados para melhor preparação e resposta aos efeitos desses fenômenos poderosos.

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