Confira os eletrodomésticos que mais gastam energia em períodos chuvosos

No período de inverno, é frequente notar um acréscimo considerável na fatura de energia elétrica devido à utilização intensa de aparelhos de alto consumo, tais como aquecedores, ar-condicionado (em modo de aquecimento), ferros de passar roupa, lava-louças, máquinas de lavar e secar roupa, torneiras elétricas, e diversos outros dispositivos.

De acordo com as informações compartilhadas com o portal Terra pelo CEO e especialista em eficiência energética, Wagner Cunha Carvalho, o chuveiro elétrico surge como o grande responsável nessa época, demandando em média 25% a mais de energia do que em dias de temperatura mais elevada.

Gasto maior de energia

Entre os dispositivos que mais consomem energia, destacam-se o ar-condicionado (nos modos quente ou frio) e a geladeira, responsáveis por aproximadamente 30% do consumo total em uma casa. Em seguida, vem o chuveiro elétrico, que corresponde a 25%, seguido pela iluminação com 20%, televisão com 10%, ferro elétrico com 6%, máquina de lavar com 5%, e outros aparelhos, como micro-ondas e roteadores, representando 4%.

É fundamental levar em conta o tipo de iluminação adotado, visto que lâmpadas decorativas podem representar um consumo energético considerável. Destaca-se a tecnologia LED como uma das opções mais eficientes para reduzir esse consumo. Além disso, é aconselhável desligar o máximo de aparelhos possível e ajustar a geladeira para uma potência mais baixa, pois mesmo em modo de espera, esses dispositivos continuam consumindo energia.

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Inverno de 2024

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), está previsto que o inverno de 2024 começará na tarde de 21 de junho, marcando o solstício de inverno. De acordo com o site Climatempo, esta estação será caracterizada por frentes frias mais intensas, relacionadas ao resfriamento do oceano Pacífico equatorial devido ao fenômeno climático La Niña.

De acordo com um levantamento recente realizado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), há uma probabilidade de 65% de retorno do fenômeno até agosto. Caso essa previsão se concretize, é possível que o inverno de 2024 e parte da primavera experimentem períodos mais frios e secos, principalmente na região Sul do Brasil, enquanto no Norte e no Nordeste poderá haver ocorrência de chuvas.

O encerramento do El Niño não marca o fim dos eventos climáticos extremos registrados nos meses anteriores. Segundo o site Metsul, há a chance de ocorrerem chuvas intensas, ventos fortes, geadas e até mesmo neve nos meses de agosto e setembro.

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