Cesta básica + PIX no Bolsa Família hoje (24) para novo grupo

À medida que junho se aproxima do fim, além do ciclo de pagamentos do Bolsa Família iniciado no dia 17, começam os preparativos para uma ação muito esperada pelas famílias carentes: a distribuição de cesta básica para as festas juninas. Muitas pessoas não sabem que essa distribuição é realizada pelas prefeituras, e não diretamente pelo programa federal.

Para as famílias que dependem dessas doações para complementar sua alimentação, é essencial compreender como se tornar elegível. Não basta estar inscrito no Bolsa Família; é igualmente necessário estar ativo no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Isso permite que a prefeitura verifique a necessidade e inclua o beneficiário na lista dos contemplados para receber a cesta básica.

Cesta básica de junho

As prefeituras têm como objetivo apoiar as famílias mais vulneráveis em seus municípios, utilizando seus próprios recursos para organizar a montagem e distribuição das cestas básicas. Geralmente, essas cestas incluem itens essenciais como feijão, arroz e farinha. Vale destacar que a composição dos alimentos pode variar de acordo com a disponibilidade e os recursos disponíveis em cada município.

Adicionalmente, em certas situações, em vez de receberem os produtos diretamente, as famílias podem obter um valor creditado em um cartão específico, variando de R$ 100 a R$ 400, destinado à compra de alimentos. Esse montante é depositado nas contas dos beneficiários do Bolsa Família.

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Para receber o benefício, é fundamental que as famílias estejam cadastradas no Cadastro Único. Após este procedimento, é aconselhável consultar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) local para conhecer os detalhes específicos da distribuição na região e garantir que estão elegíveis.

Preços dos itens pelo país

No mês de maio, o preço médio da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais do Brasil que foram examinadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada no início de junho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Porto Alegre foi a mais afetada pelas chuvas em maio, apresentando o maior aumento em relação a abril, com acréscimo de 3,33% no custo médio da cesta básica. Outras cidades que registraram aumentos significativos foram:

  • Florianópolis (2,50%)
  • Campo Grande (2,15%)
  • Curitiba (2,04%)

Em contrapartida, as principais reduções foram observadas em:

  • Belo Horizonte (-2,71%)
  • Salvador (-2,67%)

O aumento no custo da cesta básica foi em grande parte impulsionado pelo arroz. De abril a maio, o preço médio do arroz aumentou em 15 capitais, variando de 1,05% em Recife a 16,73% em Vitória. As enchentes no Rio Grande do Sul, principal estado produtor de arroz do Brasil, reduziram a disponibilidade do grão. Apesar das importações, o Dieese relatou que os preços subiram na maioria das cidades pesquisadas, com exceção de Natal e Goiânia.

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