No universo da banda larga, uma disputa acirrada por preços mais baixos está causando preocupação. Alberto Griselli, CEO da TIM, ressalta como esse cenário lembra o passado do mercado móvel, onde a competição por preços levou a uma racionalização tardia.
Com muitos jogadores no campo, tanto regionais quanto grandes empresas, a empresa se encontra cautelosa quanto a investimentos nesse setor.
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O Desafio da TIM na Guerra de Preços
A competição feroz não é novidade, mas o setor de banda larga parece estar seguindo um caminho contrário ao desejado. Recentemente, uma operadora nacional reduziu ainda mais seus preços, um movimento que reflete a pressão constante no mercado.
Para a TIM, que detém uma modesta participação de mercado de 2%, o foco permanece em crescimento rentável, apesar das tentações de expansão rápida.
A estratégia da operadora se concentra no equilíbrio entre capturar mais mercado e manter a rentabilidade.
Griselli argumenta que, para o setor de banda larga se tornar mais atraente, é necessária uma consolidação, especialmente entre os pequenos e médios players. Este passo é crucial para criar um ambiente de negócios mais saudável e sustentável.
Crescimento Sustentável e Inovação
Em contraste com a banda larga, o serviço móvel tem visto melhorias significativas. Em 2023, a receita dessa área cresceu 11,1%, atingindo R$ 23,112 bilhões.
A mudança de foco de preço para qualidade e valor agregado tem sido uma estratégia bem-sucedida. Griselli destaca a importância dos serviços móveis na vida das pessoas, desde entretenimento até funções críticas como educação e trabalho.
Além disso, a operadora está liderando a implementação do 5G no Brasil, com uma estratégia focada em grandes capitais.
O objetivo é não apenas melhorar a qualidade do serviço, mas também manter o controle sobre os investimentos em capital. Isso faz parte de um plano maior para aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços até 2026.
